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Ivana Maria Maciel Rocha – CRP 04/ 18.843

“Escrever é emprestar as mãos à nossa alma para que ela possa falar”

O uso e a presença constante da escrita nos últimos 50 mil anos de história do homem demonstram o extraordinário poder comunicativo deste meio. É histórico tudo aquilo que acontece depois que o homem começou a trocar informações e a deixar documentos redigidos, tornando a escrita fundamental na releitura da cultura humana.

Além da possibilidade de transmissão de conhecimentos, escrever proporciona outros benefícios: do ponto de vista físico, pesquisas evidenciaram uma maior eficácia do sistema imunológico; do ponto de vista psicológico, escrever dá ao homem a ilusão benéfica de poder deixar um sinal e de fazer com que os próprios pensamentos lhe sobrevivam.

Com o advento da internet, caneta e papel foram deixados de lado e substituídos pelo teclado e o mouse, mas, nem por isso, o ato de escrever, em si, foi modificado.

Como técnica terapêutica, estudos realizados na década de 90 em universidades americanas, já haviam demonstrado que o escrever, com sua estrutura sequencial e circular, proporciona uma reconstrução coerente da própria história e das emoções ligadas a possíveis eventos traumáticos.

Nesse contexto de ajuda surge o atendimento psicológico online, disponibilizado principalmente em casos de dificuldade de comparecimento presencial. Orientado por profissional habilitado, verifica-se que o escrever possibilita o emergir de lembranças e emoções, por vezes desagradáveis, mas que, através de uma condução adequada, podem ser entendidas e superadas. Ter um profissional à disposição, capaz de “escutar” o que as palavras escritas dizem e devolvê-las clarificadas, provoca pontos de reflexão no cliente e o ajuda a organizar seus pensamentos; coopera para tornar mais claros os seus desejos e necessidades e a subsequente tomada de decisões, isso mesmo quando escritor e leitor estão separados por uma distância espaço-temporal.

Vantagens

  • Melhor aproveitamento do tempo: não se perdem preciosos minutos com o tráfego, estacionamentos, etc;
  • Uso do ambiente familiar e preservação do anonimato: diminuem algumas inibições.
  • Obtenção de orientação ou aconselhamento psicológicos quando a consulta presencial é dificultada ou  impossível: como por exemplo, em casos de  portadores de necessidades especiais (surdez), internações hospitalares, dificuldade de deslocamento (paraplégicos, idosos),  inexistência de psicólogos (cidades pequenas) ou  moradia em outros países;
  • Facilidade atual de acesso aos computadores (wi-fi, laptops): permite a conexão a partir de, praticamente, qualquer parte do globo terrestre.
  • Havendo necessidade ou interesse em se compreender minuciosamente suas questões psicoemocionais, o cliente poderá buscar atendimento clínico presencial com um profissional da área.
  • Menor investimento financeiro: favorece um maior acesso às orientações e aconselhamentos oferecidos por um profissional, às pessoas que vivem momentos de sofrimentos psíquicos e/ou emocionais;